The environment in the news tuesday, 25 April 2006


Brazil Office Media Update 24 April 2006



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Brazil Office Media Update 24 April 2006


Folha de São Paulo - newspaper

Petrobras não cumpre promessa de Lula

Apesar do esforço do governo para assegurar um conteúdo nacional mínimo de 60% nas encomendas da Petrobras, a indústria nacional de serviços de petróleo não terá capacidade de atender todas as obras previstas no programa de investimentos da companhia e parte das plataformas que irão sustentar a auto-suficiência do país em petróleo até 2010.


O resultado é que boa parte dessas obras serão feitas no exterior, contrariando promessa feita em 2002 pelo então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
"Temos algumas plataformas previstas para serem construídas fora do Brasil, porque não há capacidade [da indústria nacional] provável no tempo que nós precisamos [das plataformas para garantir a sustentabilidade da auto-suficiência]. A nossa rapidez e o nosso volume cresce mais rápido do que a indústria", afirmou José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, em entrevista à Folha.
Mesmo explicitando a falta de capacidade da indústria em atender os pedidos da estatal, Gabrielli ressaltou que os preços das grandes encomendas, diferentemente do que previam os críticos às regras de conteúdo nacional, não subiram. Pelo contrário: hoje uma plataforma construída no Brasil sai mais barata do que uma similar adquirida no exterior.
"O conteúdo nacional, ao contrário do que se previa, tem hoje uma situação de custos menores do que em outros países. A P-51 e P-52, grandes plataformas de 150 mil barris que estão sendo construídas na ótica do conteúdo nacional, têm custos menores do que outras plataformas que temos neste momento sendo construídas para uso no exterior", disse.
O que aconteceu, afirma, foi um aumento generalizado nos preços provocado pela alta da cotação do petróleo e do aço (um dos principais insumos empregados nos equipamentos) e o aquecimento no volume de encomendas: "Aconteceu em todo mundo, mas no Brasil em menor intensidade".
Apesar de rejeitar a idéia de aumento de custos decorrente da nacionalização, Gabrielli afirmou que ainda falta "o teste do prazo" às recentes encomendas de plataformas feitas no Brasil. Disse, porém, que tal problema é mundial: "São operações complexas que precisam ser muito bem coordenadas. O problema de prazo mão é um problema de conteúdo nacional. É um problema mundial".
Na avaliação de Gabrielli, o conteúdo nacional foi um acerto da gestão do PT. "Foi um posicionamento correto porque com isso melhorou a capacidade de barganha e de negociação da Petrobras com seus fornecedores. Além do mais, [isso] aumenta a capacidade de supervisionar a execução dos projetos", declarou.
No futuro
Gabrielli traçou ainda planos para o futuro da companhia. Para o executivo, diferentemente da maior parte dos países do mundo, nos quais as reservas de petróleo estão em fase de declínio, o horizonte do fim da era do petróleo "é muito mais longo" para o Brasil.
É que metade das reservas provadas brasileiras (13 bilhões de barris) ainda não foram desenvolvidas. Por uma questão de estratégia, o presidente da Petrobras não diz quanto tempo o país terá para usar suas reservas.
Do lado da demanda, diz Gabrielli, a companhia se prepara para entrar com força na biomassa, tanto no álcool como no biodiesel. "Estamos projetando construir fábricas de biodiesel. Biomassa e é uma vocação da Petrobras e do Brasil."
Produzir hidrogênio para movimentar veículos --uma alternativa já testada por algumas petrolíferas--, no entanto, ainda não está nos planos da Petrobras, segundo Gabrielli. (Fonte: Jornal Folha de S.Paulo / Folha online)
O Estado de São Paulo - newspaper

Questão ambiental é prioridade
Depois de dois desastres em 2000, volume de óleo vazado nas operações da Petrobrás caiu drasticamente
Roberta Pennafort
O ano 2000 é considerado um divisor de águas na história da Petrobrás. Dois gravíssimos desastres ecológicos, ocorridos em instalações da empresa no Rio de Janeiro e no Paraná num espaço de seis meses, causaram incomensuráveis danos à natureza e, também, à imagem da estatal. Era hora de mudar radicalmente a forma como se lidava com a questão ambiental. Seis anos depois, embora novos acidentes tenham ocorrido, a companhia se orgulha de atingir a auto-suficiência em petróleo tendo conseguido um lugar de destaque por seus bons resultados no setor de meio ambiente.
O volume de óleo e derivados vazados em operações no Brasil e no exterior caiu drasticamente de lá para cá: dos vergonhosos 5,98 milhões de litros, em 2000, para 269 mil litros, em 2005. "Ainda não chegamos onde queríamos, mas temos evoluído bastante. Nenhuma empresa no mundo obteve nosso resultado em termos de vazamento nos últimos anos", diz Ricardo Azevedo, gerente executivo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). No ano passado, a divisão contou com verba de R$ 2,8 bilhões. Atualmente, a Petrobrás é a empresa que mais investe na área no Brasil.
A gerência de SMS foi criada depois do impacto dos vazamentos de 2000. Em janeiro daquele ano, 1,3 milhão de litros de óleo combustível foram derramados na já poluída Baía de Guanabara. O material saiu de um duto que liga a Refinaria Duque de Caxias ao terminal da Ilha D'Água.
A mancha negra se estendeu por 40 quilômetros quadrados e atingiu a Área de Preservação Ambiental (APA) de Guapimirim, conhecida como o "pantanal fluminense", por sua rica fauna. As cenas de dezenas de biguás agonizando, envoltos em óleo, eram a imagem da tragédia. O ecossistema foi tão afetado que precisaria de uma década para se restabelecer, afirmaram ambientalistas, à época.
Apenas seis meses depois, mais um revés: quantidade ainda maior de petroléo, 4 milhões de litros, foi despejada nos Rios Barigüi e Iguaçu, este o principal do Estado do Paraná, durante operação de bombeio na Refinaria Getúlio Vargas.
A empresa foi acusada de negligenciar o sistema de segurança, o que teria contribuído para a ruptura de uma junta de expansão de uma tubulação da refinaria e causado aquele que seria o maior desastre ambiental em rio já registrado no território nacional. A companhia acabou detectando falha humana e demitiu quatro funcionários.
Em 1984, quase duas décadas antes, um terrível acidente, ainda mais dramático, por ter resultado em 93 mortes, já havia manchado a imagem da Petrobrás. Foi na Vila Socó, uma comunidade pobre de Cubatão (SP), dizimada depois que um duto da estatal liberou 700 mil litros de gasolina. Ao acender de um fósforo, 1.200 barracos, construídos sobre um mangue que, por sua vez, ficava em cima dos dutos, foram queimados. Os desabrigados chegaram a 2.500 pessoas. Hoje, a localidade, que voltou a ser conhecida como Vila São José, está recuperada (em parte, graças a recursos da Petrobrás e de outras empresas)
REESTRUTURAÇÃO
Naquela época - e também em 2000 -, a empresa já dispunha de determinados procedimentos que tinham como objetivo evitar vazamentos. Mas eram iniciativas fragmentadas. Nem de longe configuravam uma política determinada pela direção, como passou a ser seis anos atrás.
"Transformamos o limão na limonada", afirma Ricardo Azevedo. "Passamos por momentos difíceis. Os acidentes de 2000 causaram grande prejuízo à nossa imagem e ao nosso negócio e, se continuassem acontecendo, poderiam comprometer a sobrevivência da empresa."
O caminho em direção à excelência na área ambiental não é livre de obstáculos. Mesmo depois da implantação dos programas de segurança, que renderam à Petrobrás certificações de qualidade reconhecidas internacionalmente, os acidentes não cessaram definitivamente.
Em março de 2001, a plataforma P-36, que ficava na Bacia de Campos, no norte Fluminense, afundou. A estrutura foi irreversivelmente abalada por explosões provocadas por vazamentos de gás de tubulações. Onze funcionários morreram.
Apesar dos percalços, não se pode negar os avanços obtidos. Além da redução do volume de material vazado, a taxa de afastamento de empregados em decorrência de acidentes (TFCA) caiu 70% desde 2000.
Os nove centros de defesa ambiental instalados no País aumentaram a capacidade de resposta da empresa em caso de necessidade. E, para prevenir rupturas, 10 mil quilômetros dos dutos mais importantes - e críticos - passaram por processo de reparo e automatização.
Em termos de poluição atmosférica, a Petrobrás passou a fazer um controle das emissões de resíduos de suas instalações. E, em 2005, foram investidos US$ 750 milhões no programa Diesel 500, que visa à redução de 75% no teor de enxofre desse combustível. (Fonte: Jornal O Estado de São Paulo)
Futuro do programa nuclear brasileiro é incerto
Construir ou não Angra 3 é uma discussão que promete ser longa; Dilma levanta inviabilidade econômica
Clarissa Thomé
Enquanto o País alcança a auto-suficiência em petróleo, no setor nuclear o futuro ainda é incerto. A expectativa é que o presidente Lula anuncie ainda este ano a retomada da Usina de Angra 3, investimento que já consumiu US$ 750 milhões e precisa de mais US$ 1,8 bilhão para ser concluído. O assunto deve voltar a ser discutido na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no mês que vem.
A construção da nova usina ganhou força em dezembro, após o leilão de energia térmica em que os preços ficaram próximos do que era estimado pelo governo para o custo de geração térmica nuclear (R$ 140 por MW/h). Novo estudo do Ministério de Minas e Energia mostrou que esse valor caiu para R$ 138 por MW/h e que a usina pode ser concluída em seis anos e meio. Angra 3 foi incluída ainda no Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica 2006-2015.
Outro ponto que favorece a retomada da usina é o fato de o País ter se tornado detentor do ciclo do combustível nuclear. A primeira etapa da fábrica de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil já está pronta e em teste. "Com a construção de Angra 3 vai aumentar a demanda pelo urânio enriquecido, barateando custos e viabilizando nossa indústria nuclear", afirma o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Edson Kuramoto.
As sucessivas crises na Bolívia podem também ajudar à retomada de Angra 3, aposta o secretário de Energia do Estado do Rio, Wagner Victer, um dos integrantes do CNPE. "O País não pode depender da importação do gás boliviano. Angra 3 substituiria uma térmica a gás com consumo de 6 milhões de m3, 20% do que é importado."
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que se opunha à construção de Angra 3 por causa da inviabilidade econômica, já havia deixado a reunião do CNPE, no último dia 6, quando foi apresentado o novo estudo feito pelo MME. Os argumentos de viabilidade financeira, no entanto, não convencem a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. "Não basta que a questão dos aspectos econômicos seja resolvida. Ainda não se tem uma solução adequada e segura para os resíduos. Trabalhamos muito para que se tenham outras alternativas de energia renovável para o suprimento do País. (Fonte: Jornal O Estado de São Paulo)
O Brasil no futuro da energia veicular
Henry Joseph Jr. é presidente da Comissão de Energia e Meio Ambiente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), diretor da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) e gerente do laboratório de Motores e Emissões da Volkswagen do Brasil
É absolutamente certo que os veículos do futuro serão silenciosos, dotados de motores elétricos não poluentes, que usarão hidrogênio para gerar energia e este gás será obtido de modo ambientalmente correto e sustentável. Porém existe um enorme deserto a se cruzar entre a realidade que hoje vivemos e este mundo perfeito de amanhã. A frota que usa derivados de petróleo continua crescendo e a indústria automobilística mundial, por falta de opções economicamente ou tecnicamente viáveis, continua a fabricar 65 milhões de veículos por ano com motores de combustão interna, ecologicamente poluentes e termodinamicamente pouco eficientes, porém confiáveis e acessíveis. Ou seja, em vez de diminuir o consumo de petróleo, a humanidade está indo na direção contrária. A única exceção neste panorama atualmente é o Brasil.
Nosso País produz para o mercado interno 1,5 milhão de carros que, como o dos outros países, são dotados de motores de combustão interna, mas adaptados para queimar álcool puro ou gasolina misturada com mais de 20% de álcool. Mesmo para os motores diesel, usados em caminhões e ônibus, já é previsto o uso de óleo diesel contendo de 2% a 5% de óleo vegetal, sendo que no futuro este teor irá aumentar.
Assim, estamos constituindo uma frota mais independente da necessidade de petróleo e que tem permitido ao País fazer significante economia de divisas e a melhor se preparar para atravessar o deserto. Enquanto as montadoras e a comunidade científica internacional trabalham para desenvolver o veículo do futuro, o Brasil está minimizando suas necessidades de derivados de petróleo e provavelmente muitos outros países vão seguir este mesmo caminho.
Nossa posição não foi conseguida de graça nem de imediato. Há 30 anos, frente a uma situação momentânea internacional de forte redução na oferta de petróleo, se fez opção por alteração da nossa matriz energética. Desde então, alternando momentos positivos e negativos, pesquisadores, produtores de álcool, indústria automobilística, de componentes etc., têm trabalhado para atingir esta posição atual. Sem dúvida, o lançamento em março de 2003 dos veículos flex fuel, popularmente chamados de bicombustíveis, foi marco histórico na nossa matriz energética e um ponto de inflexão no mercado de combustíveis alternativos. Após vários anos do sucesso do Proálcool, quando 5 milhões de veículos foram produzidos até 1992, a indústria brasileira produziu em três anos 1,5 milhão de veículos flexíveis. Hoje, sete fabricantes oferecem mais de 70 modelos flex a preço equivalente ao de similares convencionais.
Não é só a questão do preço e a preocupação com o esgotamento das reservas que têm levado pesquisadores de todo o mundo a procurar alternativas para os derivados do petróleo. Desde que se descobriu que a temperatura da Terra cresce por culpa dos gases resultantes da queima dos combustíveis fósseis, a comunidade científica busca outra fonte de energia veicular que possa ser usada sem aumentar o aquecimento global. E, mais uma vez, os combustíveis renováveis produzidos a partir da biomassa, entre eles o álcool, ganha papel importante.
Portanto, pode-se imaginar brevemente o surgimento de um mercado internacional de combustíveis renováveis, criando alternativas sócio-econômicas para muitos países e alternativas energéticas para outros, pelo menos até que se desenvolva um novo conceito de veículo, mais limpo, acessível, confiável, para ser produzido em larga escala . E quais são as novas tecnologias mais promissoras em desenvolvimento?
Todos os estudos em andamento apontam para um mesmo caminho, que é o do uso de motores elétricos, pois são eficientes, silenciosos, potentes, não emitem poluentes e são simples. Porém são duas as questões ainda em aberto: como gerar a energia elétrica para movimentar o motor de modo seguro e não poluente - o que passa pela análise dos riscos que envolvem usinas nucleares ou térmicas - e como levar a bordo esta energia de uma forma que não seja a conhecida e pesada bateria.
Como se pode observar, o Brasil continua um País privilegiado no futuro da tecnologia veicular, pois o uso de álcool já sabemos como fazer. Juntando-se tudo, temos um quadro bastante promissor.
Estamos substituindo nossa frota de veículos por automóveis flexíveis, que podem usar gasolina ou álcool, o que nos permite flutuar de um combustível para outro conforme os preços e a disponibilidade. Também estamos introduzindo o óleo vegetal misturado ao óleo diesel, o que reduzirá nossa dependência do petróleo na medida que a produção deste biodiesel atingir escala suficiente. Apesar de mais atrasados, outros países também estão seguindo caminhos semelhantes, o que levará a um mercado internacional de combustíveis renováveis, dando ao Brasil mais segurança energética e abrindo espaço para novos desenvolvimentos. Portanto, ao contrário dos países que temem pelo futuro, o Brasil aguarda a oportunidade de poder melhor usufruir sua matriz energética. (Fonte: Jornal O Estado de São Paulo)
On government and environment specialized websites:

Ministério do Meio Ambiente – The Brazilian Ministry of Environment

Conferência infanto-juvenil pelo Meio Ambiente reúne jovens de todo o País

Setecentos delegados com idade entre 11 e 14 anos, de todos os estados, e observadores internacionais participaram da abertura da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente neste domingo (23), em Luziânia-GO. A ministra Marina Silva destacou a importância de trocar experiências com os jovens ao pensar a política ambiental brasileira e reforçar o respeito ao uso correto das riquezas do nosso País. "Estamos cuidando do futuro com a ajuda de quem vai viver o futuro", afirmou


A ministra afirmou que a II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente é uma grande oportunidade para a troca de experiências entre jovens que vivem diferentes realidades ambientais. Em sua opinião, o encontro é uma boa parceria entre o governo e os jovens. "Aqui estamos aprendendo que, para exisitir, precisamos da certeza de que a água vai continar sendo potável, a terra vai continuar sendo fértil, o ar tem que continuar sendo limpo, as florestas têm que continuar existindo. Se isto não acontecer, vamos acabar com o nosso futuro, da nossa própria espécie em todo o planeta terra" completou.
O encontro estará acontecendo até sexta-feira (28) no CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria) em Luziânia. Serão abordados diversos temas como mudanças climáticas, biodiversidade, segurança alimentar e nutricional, e diversidade étnico-racial, a partir de debates sobre acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário. A promoção é do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente, e ratifica o compromisso do Governo Federal com a inclusão social, valorização e respeito à diversidade, a qualidade de vida e a sustentabilidade sócio-ambiental.
Na etapa preparatória, a II CNIJMA envolveu mais de 12 mil escolas, nos 26 estados e no Distrito Federal, mobilizando cerca de 4 milhões de participantes em torno da idéia "Vamos Cuidar do Brasil". Durante o ano letivo de 2005, o debate foi estimulado em todas as escolas do ensino fundamental (de 5ª a 8ª séries), bem como em comunidades quilombolas, indígenas, de assentamentos rurais e meninos e meninas em situação de rua.
A II Conferência Nacional terá como resultado final a Carta das Responsabilidades, que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na grande Caminhada "Vamos Cuidar do Brasil", marcada para o dia 27 de abril na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Durante as oficinas, a carta será transformada em linguagem de rádio, publicidade, hip-hop e jornal, apresentando, assim, o compromisso dos jovens com a promoção de um Brasil sustentável, com justiça social, ambiental e qualidade de vida para todos. (Fonte: Ministério do Meio Ambiente)
Marina Silva abre 2ª Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente

Gerusa Barbosa
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, abrem neste domingo (23), às 20h, em Luziânia (GO), a 2ª Conferência Nacional Infanto- Juvenil pelo Meio Ambiente. O evento, promovido pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação, reunirá cerca de 600 estudantes de 11 a 14 anos de todo o Brasil para debater até o dia 28 os seguintes temas: mudanças climáticas; biodiversidade; segurança alimentar e nutricional; e diversidade étnico-racial.

Na etapa preparatória, a conferência envolveu mais de 12 mil escolas, nos 26 estados e no Distrito Federal, mobilizando cerca de 4 milhões de participantes em torno da idéia "Vamos Cuidar do Brasil". Durante o ano letivo de 2005, o debate foi estimulado em todas as escolas do ensino fundamental (de 5ª a 8ª séries), bem como em comunidades quilombolas, indígenas, de assentamentos rurais e meninos e meninas em situação de rua.

Os debates tiveram como base os acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário. Assim, adolescentes, jovens, professores e a comunidade se apropriaram localmente dos compromissos planetários, interligando o local e o global, ao assumirem responsabilidades pelo planeta e proporem ações locais.

A 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente terá como resultado a Carta das Responsabilidades, elaborada pelos delegados e delegadas. Dentro do princípio jovem educa jovem, as atividades serão conduzidas por 70 integrantes dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente de todos os estados e por 20 facilitadores internacionais. Durante as oficinas do evento a carta será transformada em linguagem de rádio, publicidade, hip-hop e jornal, apresentando assim produtos de educomunicação nos quais a voz dos adolescentes se expressa com toda sua força. O documento será entregue ao presidente Lula, após a Caminhada pelas Responsabilidades na Esplanada dos Ministérios a partir das 16 horas do dia 27 de abril.

A conferência será realizada no Centro de Treinamentos da CNTI, em Luziânia (GO), cidade do entorno do Distrito Federal. (Fonte: Ministério do Meio Ambiente)
Recomendações para aprimorar o Plano BR-163 Sustentável são discutidas

Marluza Mattos

Fortalecer o Incra. Intensificar o processo de ordenamento territorial. Implementar um programa especial de fortalecimento da agricultura familiar. Essas são algumas das recomendações que constam no estudo Brasil - Avaliação e Planejamento Integrados no Contexto do Plano Amazônia Sustentável: O setor soja na área de influência da rodovia BR 163, que desenha o cenário do desenvolvimento da soja na região.

Feito pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Universidade de Brasília, a partir da metodologia desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o estudo serve de base para as discussões de uma oficina realizada nesta quinta-feira (20), em Brasília, que reúne representantes de órgãos governamentais, de agências de desenvolvimento, do setor privado, da sociedade civil e de instituições acadêmicas.

O evento promovido pelo ministério tem o objetivo de analisar as recomendações feitas para reduzir a grilagem, a ocupação territorial desordenada e o desmatamento na região. O cultivo da soja é considerado elemento importante no avanço do desmatamento na área da BR-163. Com o estudo, será possível aprimorar o planejamento do Plano BR-163 Sustentável, desenvolvido por 14 ministérios para conter a expansão do destruição das florestas desencadeado, principalmente, depois do anúncio de asfaltamento da rodovia.

O estudo recomenda o uso dos dados disponíveis no Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) dos estados da Amazônia Legal, que será finalizado até junho, no processo de ordenamento territorial, a promoção de um programa de emancipação econômica e social dos Projetos de Assentamento do Incra e o aperfeiçoamento do controle sobre as áreas já abertas para a produção de grãos na região. A fiscalização e o controle do uso de produtos agroquímicos e a implantação do Serviço Florestal Brasileiro em Santarém, Itaituba e Novo Progresso, municípios estratégicamente localizados na área de influência da rodovia, também aparecem no estudo.

Para os autores da pesquisa, deve haver mais investimentos na produção de conhecimento e tecnologia voltados para agregar valor aos produtos agroflorestais, pecuários e pesqueiros, assim como é necessário o mapeamento das áreas críticas de pobreza para o desenvolvimento de programas específicos.

Outra sugestão constitui na adaptação das informações consolidadas no estudo num banco de dados que pode ser mantido pela Casa Civil ou Ministério do Planejamento e abastecido pelos demais ministérios e governos estaduais envolvidos.

Diagnóstico da área da BR-163

A BR-163 é considerada importante para facilitar o transporte da produção do norte do Mato Grosso para o Porto de Santarém, garantindo a exportação principalmente para os países do hemisfério norte. A área de influência da rodovia coincide com uma importante área de expansão da fronteira da soja. É ali que estão instaladas indústrias que processam o grão em óleo ou farelo para a exportação.

No norte do Mato Grosso, onde o cultivo se manifesta com mais força, são registrados os maiores níveis absolutos de desmatamento da região. No estado do Pará a produção de soja é consideravelmente menor, assim como as taxas de desflorestamento. Porém a pressão do cultivo do grão sobre a floresta amazônica é preocupante. Estudos feitos no local demonstram que a soja, as pastagens, a grilagem e a extração madereira ilegal fazem parte do mesmo processo. A soja ocupa áreas antes destinadas à pastagens e os criadores de gado partem para o norte, instalando-se em áreas de floresta virgem.

Soja no Brasil

O cultivo da soja, grão que faz parte da cadeia produtiva de inúmeros produtos de origem animal e vegetal, foi o que mais cresceu nos últimos 20 anos no Brasil. A expansão do grão no país se deu a partir da região sul, a principal produtora na década de 1990. Aos poucos, a produção se deslocou para o nordeste, onde a área cultivada de soja cresceu 370% entre 1990 e 2004, para o centro-oeste, onde foi registrado aumento de 225% no mesmo período, e sudeste, local em que a área cultivada aumentou 85%.

Um dos principais responsáveis pelo desempenho do centro-oeste foi o Mato Grosso, estado que nos últimos cinco anos se destacou como o principal produtor de soja no país. Os ganhos registrados com o cultivo do grão no Cerrado e o desenvolvimento de variedades adaptadas às condições climáticas da Amazônia atraíram a atenção dos produtores de soja para a região. É no centro-oeste que estão instaladas unidades de armazenamento de grãos de grandes empresas multinacionais.

Além da chegada de grandes grupos econômicos, a migração de agricultures do sul do país, o aporte de recursos para a região e outros fatores ligados ao avanço da fronteira agrícola no Mato Grosso aceleraram o processo de ocupação do território. Somente na década de 90 foram criados 50 municípios no estado.

Soja no mundo

A demanda por soja vem aumentando nos últimos anos. Isso se deve a inúmeros fatores da economia mundial. Os consumidores europeus, por exemplo, passaram a optar por produtos feitos com o grão como fonte de proteína, em substituição aos produtos de origem animal, em função do surto da vaca-louca. O desenvolvimento econômico da China elevou o consumo de carne suína e de frango, aumentando a procura de soja para a produção de ração. E os Estados Unidos registraram uma queda da produção do grão em 2003. (Fonte: Ministério do Meio Ambiente)


IBAMA – Brazilian Institute of Environment and Natural Resources

Estudantes se preparam para II Conferência Infanto-Juvenil de Meio Ambiente

Teresina - Neste sábado (22) foi realizado o último encontro preparatório para a II Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, que começou ontem (23) e segue até o dia 29 de abril, em Brasília. A Superintendência do Ibama no Piauí participou como parceiro. O evento reuniu estudantes de ensino médio das três redes de ensino estadual, municipal e particular, vencedores dos melhores projetos envolvendo temas sobre biodiversidade, segurança alimentar e nutricional e diversidade étnico-racial.

O superintendente do Ibama-PI, Romildo Mafra, disse que 639 escolas participaram elaborando projetos e 23 foram escolhidos pela Secretaria Estadual de Educação. “Dessa conferência, em Brasília, serão elaborados projetos, de acordo com as melhores idéias dos estudantes, do Brasil inteiro. Esses documentos serão entregues, depois, para autoridades no Piauí e poderão ser transformados em projetos a serem implementados aqui, como forma de melhorar a qualidade de vida das pessoas. O importante é conscientizarmos os jovens sobre a importância de conviver respeitando o meio ambiente”, destacou Mafra.

A idéia foi implementada nas escolas de Teresina desde 2003, discutindo formas de convivência com o meio ambiente. Segundo a supervisora ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Natividade Barbosa Coimbra Borges, uma das metas é apoiar a criação do Com-Vidas, que é a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vidas nas Escolas e, posteriormente, implementar a Agenda 21 nas escolas de todo o Estado, para preservação do meio ambiente.

O encontre deste sábado teve apoio da Secretaria Municipal de Educação, da União Nacional de Dirigentes Estaduais de Educação (Undime), do Ibama-PI e realização da Secretaria Estadual de Educação. Em nível nacional. O encontro teve o apoio do Ministério da Educação, do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente. (Fonte: Instituto brasileiro do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA)
Seminário sobre Corredores Ecológicos em Paulo Afonso

Aracaju – A Superintendência do Ibama de Sergipe participa, de hoje a 27, do II Seminário de Planejamento e Integração de Políticas Públicas do Corredor Ecológico da Caatinga, que será realizado no hotel Belvedere, em Paulo Afonso-BA.

A cerimônia de abertura do seminário acontecerá no Centro Cultural Lindalva Cabral e será aberta ao público em geral, seguida de palestra e debate com o palestrante Leonardo Boff. Contará, ainda, com vários palestrantes, entre eles, Mauricio Laxe, do Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco do MMA, Moacir Arruda e Ricardo Araújo, da Diretoria de Ecossistemas do Ibama, entre outros.

O seminário tem como objetivo a integração das ações de conservação, uso sustentável e repartição eqüitativa dos benefícios do bioma caatinga e possibilitará, inclusive, a exposição das experiências – de sucessos e insucessos – como as dos trabalhos já desenvolvidos e em desenvolvimento no Piauí, como o Corredor Ecológico entre os Parques Nacionais da Serra da Capivara e da Serra das Confusões; e no estado de Sergipe, o que servirá para o projeto, como um todo, avançar um pouco mais no bioma caatinga.

O evento dará prosseguimento às ações que foram decididas durante a oficina de Planejamento do Corredor Ecológico da Caatinga, realizada nos dias 14 e 15 de fevereiro, em Aracaju, e sediada pela Superintendência do Ibama em Sergipe. O objetivo da oficina foi definir estratégias de consolidação do Projeto Corredor Ecológico da Caatinga, integrando as ações de revitalização do rio São Francisco nos estados de Sergipe, Bahia e Alagoas.

Para Márcio Macedo o “bioma caatinga tem sido alvo de ações que provocam grandes danos aos ecossistemas” e que “o conceito e a aplicação dos corredores ecológicos tornaram-se instrumentos muito importantes para a conservação dos recursos naturais da caatinga”.



No encerramento da oficina foi assinado um Protocolo de Intenções pelo Superintendente do Ibama, Márcio Macedo, pelo representante do Projeto de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco, João Carlos Costa, pelo Coordenador Regional do Projeto de Conservação e Uso Sustentável da Caatinga MMA/Ibama/PNUD/GEF, Francisco Campello e pelo representante da Reserva da Biosfera da Caatinga, Élcio Alves de Barros e Silva. (Fonte: Instituto brasileiro do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA)
Brasil Agency – government news website

Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente começou ontem em Luziânia

Luciana Vasconcelos
Brasília - Cerca de 600 estudantes de 11 a 14 anos participam no domingo (23), em Luziânia (GO), da 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Os ministros Marina Silva, do Meio Ambiente, e Fernando Haddad, da Educação, deverão comparecer à abertura do evento, prevista para as 20 horas.
Até sexta-feira (28), os estudantes vão discutir temas como mudanças climáticas, biodiversidade, segurança alimentar e nutricional e diversidade étnico-racial. A conferência terá como resultado a Carta das Responsabilidades.
As atividades serão conduzidas por 70 integrantes dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente de todos os estados e também por 20 facilitadores internacionais. Durante as oficinas, a carta será transformada em linguagem de rádio, publicidade, hip-hop e jornal. O documento será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a Caminhada pelas Responsabilidades, marcada para quinta-feira (27), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Na etapa preparatória, a conferência envolveu mais de 12 mil escolas, nos 26 estados e no Distrito Federal, mobilizando cerca de 4 milhões de participantes em torno da idéia Vamos Cuidar do Brasil. Durante o ano letivo de 2005, o debate foi estimulado em todas as escolas do ensino fundamental (da 5ª à 8ª série) e em comunidades quilombolas e indígenas, em assentamentos rurais e com meninos e meninas em situação de rua. (Fonte: Agência Brasil)

Ministra abre 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente

Yara Aquino
Brasília - A ministra Marina Silva abriu ontem a 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, que reúne até sexta-feira (28), em Luziânia (GO), cerca de 600 estudantes de 11 a 14 anos. O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi representado na solenidade de abertura por Ricardo Henriques, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Temas como mudanças climáticas, biodiversidade, segurança alimentar e nutricional, e diversidade étnico-racial serão discutidos durante o encontro, em atividades conduzidas por 70 integrantes dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente de todos os estados e também por 20 facilitadores internacionais.
Como resultado, eles vão elaborar a Carta das Responsabilidades, a ser entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (27), após a Caminhada pelas Responsabilidades, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Durante as oficinas previstas na Conferência, a Carta será transformada em linguagem de rádio, publicidade, hip hop e jornal.
Na etapa preparatória, a conferência envolveu mais de 12 mil escolas, nos 26 estados e no Distrito Federal, mobilizando cerca de 4 milhões de participantes em torno do lema Vamos Cuidar do Brasil. Durante o ano letivo de 2005, o debate foi estimulado nas escolas do ensino fundamental e em comunidades quilombolas e indígenas, em assentamentos rurais e com meninos e meninas em situação de rua. (Fonte: Agência Brasil)
Troca de experiências contribui para o cuidado com o ambiente, destaca Marina Silva

Yara Aquino
Brasília - A 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente é uma oportunidade para a troca de experiências entre jovens que vivem diferentes realidades ambientais, de acordo com a ministra no Meio Ambiente, Marina Silva.
"É uma troca de experiências e a busca de um olhar comum, respeitando essa diversidade que existe na luta pelos recursos naturais, no uso correto e proteção desses recursos e, principalmente um olhar para os muitos 'Brasis' que eles vão poder sentir de perto, em contato com os colegas", disse a ministra, na solenidade de abertura do encontro, em Luziânia (GO).
A Conferência reúne cerca de 600 jovens de todos os estados do país, além de 17 adolescentes de 12 países da América Latina como Bolívia, Colombia e Argentina.
Orlando Menezes, de 21 anos, veio do Acre e disse acreditar que as discussões do encontro podem contribuir para melhorar a qualidade de vida. "É essencial termos essa diversidade nas participações, a troca de experiências, a vivência das realidades ambientais de outros países. Vamos trabalhar também a questão da diversidade étnico-racial. Somos um povo só, temos que ser um povo unido e aprender a preservar mais", afirmou.
Segundo a ministra, essa é a segunda conferência nacional sobre o mesmo tema – Vamos Cuidar do Brasil – e as crianças "mais do que ninguém têm esse sentido do cuidado, de um país que lhes assegure o direito ao ar puro, à água potavel, à terra fértil, condições sobre as quais elas possam desenvolver uma vida material, social, cultural e até mesmo espiritual".(Fonte: Agência Brasil)
Patrus participa de conferência sobre meio ambiente no interior de Goiás

Brasília - A segurança alimentar será o tema da palestra que o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, fará hoje (24), às 10h30, na II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, em Luziânia (GO).


O evento prevê reunir cerca de 600 estudantes de 11 a 14 anos de todo Brasil para debater temas importantes para o futuro do planeta. A etapa preparatória da conferência envolveu mais de 12 mil escolas, mobilizando cerca de 4 milhões de participantes em torno da idéia "Vamos Cuidar do Brasil".
Durante o ano letivo de 2005, o debate foi estimulado em todas as escolas do ensino fundamental e em comunidades quilombolas, indígenas, de assentamentos rurais e com meninos e meninas em situação de rua.
Ao final da conferência está prevista a divulgação da Carta das Responsabilidades, elaborada pelos delegados e delegadas. As atividades serão conduzidas por 70 integrantes dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente de todos os estados e por 20 facilitadores internacionais.
Durante o evento a carta será transformada em linguagem de rádio, publicidade, hip-hop e jornal, apresentando assim produtos nos quais a voz dos adolescentes se expressa com toda sua força. O documento será entregue ao presidente Lula, após a Caminhada pelas Responsabilidades na Esplanada dos Ministérios a partir das 16 horas do dia 27 de abril. (Fonte: Agência Brasil)
Jovens vão entregar ao presidente propostas para melhorar o Brasil

Cristina Índio do Brasil
Rio - Adolescentes de todo o país que participam até sexta-feira (28), em Luziânia (GO), da 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, vão entregar na quinta-feira (27) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um documento sobre propostas debatidas no encontro.
"Estamos construindo com 600 adolescentes que participam da conferência a Carta das Responsabilidades: Vamos cuidar do Brasil Junto", disse a coordenadora-geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação, Raquel Trajber, em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional.
De acordo com ela, a carta será entregue ao presidente depois de uma caminhada dos estudantes. "São compromissos que as crianças assumem sobre como vamos cuidar do Brasil e de como elas esperam que a política, seja de partidos políticos, seja da sociedade organizada, assuma essas responsabilidades para melhoria da qualidade de vida de todos", explica Raquel Trajber.
A preparação da conferência ocorreu durante o ano passado, nas escolas de 5ª a 8ª séries. Todas elas receberam material para ajudar o debate interno de temas como mudanças climáticas, biodiversidade, segurança alimentar e nutricional e a diversidade étnico-racial.
"Foram debatidas, a partir de conceitos científicos e de política ambiental, acordos internacionais de que o Brasil é signatário. Eles precisam ser discutidos porque são acordos globais, como protocolo de Kyto, o de diversidade biológica e a convenção contra o racismo", avalia a coordenadora de Educação Ambiental.
Segundo ela, a intenção do Ministério da Educação é transformar os valores dos alunos sobre a melhoria da qualidade de vida entre seres humanos e entre seres humanos com o meio ambiente.
"Esta é a função da escola, de começarmos a pesquisar e entender o acúmulo histórico dos modos de vida da sociedade. Isso fica para as crianças. Desde questões mais básicas como a água pura para se beber, um ar puro para se respirar e uma harmonia entre as pessoas."
A 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente foi aberta na noite de ontem (23), pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. (Fonte: Agência Brasil)
Lixo é tema de simpósio promovido pela UFRJ

Rio - Um dos maiores problemas ambientais das cidades brasileiras, o lixo é tema de debate, de hoje até quinta-feira (27), no Simpósio Internacional de Tecnologia e Tratamento de Resíduos Sólidos, promovido pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).


Representantes dos ministérios do Meio Ambiente e das Cidades participam da abertura do evento, às 9h30, no Clube de Engenharia. As novas técnicas de tratamento de resíduos e soluções inovadoras adotadas em outros países serão apresentadas por especialistas nacionais e estrangeiros.
De acordo com dados da Coppe, o Brasil gera diariamente mais de 140 mil toneladas de lixo e 80% dos municípios brasileiros não tratam o lixo que produzem, além de despejá-lo em locais inapropriados, sem o menor tratamento. (Fonte: Agência Brasil)
Brasileiro vai receber prêmio mundial para defensores do meio ambiente

Alessandra Bastos
Brasília - Após dez anos, um brasileiro receberá novamente um dos maiores prêmios mundiais para defensores do meio ambiente, no valor de US$ 125 mil. O Goldman Environmental Prize, categoria América, será entregue a um líder social do Pará. O último brasileiro a receber o prêmio foi a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pela atuação na implantação das reservas extrativistas no Acre, em 1996.
O nome do novo ganhador permanece em sigilo e só poderá ser revelado segunda-feira, quando os vencedores serão anunciados mundialmente. Entretanto, é possível que quem é da região já saiba o nome do escolhido, porque o líder paraense foi um dos responsáveis pela criação do maior mosaico de Áreas Protegidas de Floresta Tropical do Mundo. São 225 mil quilômetros quadrados protegidos.
A área abrange as reservas extrativista Verde para Sempre e Riozinho do Anfrísio, o Parque Nacional da Serra do Pardo e a Estação Ecológica da Terra do Meio.
Anualmente, são premiados seis defensores que estão longe dos holofotes. São escolhidas pessoas que vivem em áreas isoladas e regiões do interior, arriscando a própria vida na defesa do meio ambiente.
A cerimônia de entrega do prêmio será em São Francisco, nos Estados Unidos). A primeira edição do Goldman foi em 1990. Além da ministra, foi premiado o brasileiro Carlos Alberto Ricardo. Em 1992, ele teve reconhecida a luta pelos direitos dos povos indígenas na elaboração da Constituição de 1989 e na demarcação da terra Yanomani. Carlos Ricardo foi um dos fundadores do Instituto Sócio-Ambiental (ISA) e coordenador do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi). (Fonte: Agência Brasil)
Ministério do Meio Ambiente promove oficina de capacitação em Natal

Brasília - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove de hoje (24) a sexta-feira (28), em Natal (RN), uma oficina de capacitação de instrutores do Projeto Orla e da Regularização Fundiária. A iniciativa integra a programação das oficinas regionais de multiplicadores nas regiões Nordeste e Sudeste organizadas pela Secretaria de Qualidade Ambiental do MMA e Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento.


O objetivo é ampliar a capacidade técnica e o futuro assessoramento aos municípios na implementação dos projetos. Na próxima etapa, participarão das oficinas os estados da região Sudeste - Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. As inscrições podem ser feitas até depois de amanhã (26) pelo endereço eletrônico projetoorla@polis.org.br. As oficinas serão realizadas entre os dias 15 e 19 de maio em Caraguatatuba (SP). (Fonte: Agência Brasil)
Recife e Olinda aderem ao programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace

Márcia Wonghon
Recife - O prefeito do Recife, João Paulo e a prefeita de Olinda, Luciana Santos, assinam hoje (24) termo de compromisso com a organização não-governamental internacional Greenpeace, aderindo ao programa Cidade Amiga da Amazônia.
Com a iniciativa, as duas cidades assumem a responsabilidade de evitar a compra de madeira de origem ilegal nas licitações públicas. A assinatura do termo está programada para às 10 horas, a bordo do navio Arctic Sunrise, que pertence à entidade ambientalista.
De acordo com Mauro Buarque, diretor de Meio Ambiente da prefeitura do Recife, será dada prioridade À madeira oriunda de manejo florestal sustentável. Uma comissão técnica terá como atribuição sugerir, em um prazo de 120 dias, a regulamentação do consumo sustentável da madeira.
"Serão mapeados os setores que demandam madeira para que durante o processo de aquisição do produto seja cobrada a certificação dos fornecedores", explica Buarque. Segundo ele, as prefeituras utilizam madeira principalmente em obras como escolas e postos de saúde.
O programa Cidade Amiga da Amazônia conta com apoio de 30 municípios brasileiros e tem como objetivo conter o desmatamento da floresta Amazônica. Um relatório do Greenpeace indica que nos últimos quatro anos a floresta perdeu mais de 70 mil quilômetros quadrados de cobertura vegetal. (Fonte: Agência Brasil)
Ambiente Brasil

Copel ganha experiência em fontes alternativas de energia

Um pequeno departamento, que envolve engenheiros de várias áreas da companhia, está formando uma espécie de poupança para a Copel. Seus funcionários se concentram em operações que se assemelham um pouco ao mercado financeiro, mas sem a necessidade de guardar dinheiro em caixa: eles têm a missão de acumular conhecimento em fontes alternativas de energia. A empresa, apesar de ter uma geração consolidada em hidrelétricas, prepara-se para uma realidade em que o setor precisará abrir novas frentes para dar conta da demanda.


O projeto mais avançado na área de novas energias da Copel é o geração eólica, que usa a força do vento para girar turbinas instaladas em torres de 25 metros de altura. Iniciado em 1996, o programa mapeou o comportamento dos ventos no Paraná e apontou as regiões de Palmas, no sul do estado, de Castro, no centro, e de Maringá, no norte, como as que têm maior potencial para a instalação dos equipamentos. Interessada em conhecer melhor a tecnologia, a Copel fechou uma parceria com a empresa alemã Wobben para montar a Centrais Eólicas do Paraná, em Palmas.
As cinco turbinas da usina têm capacidade de gerar 2,5 MW – algo simbólico diante dos quase 5 mil MW produzidos pelas hidrelétricas da estatal – e funcionam bem. “A tecnologia se ajustou ao nosso sistema de distribuição e é bastante confiável”, diz Dario Jackson Schultz, gerente da área de energias alternativas da Copel. O negócio, fruto de um investimento de US$ 3,5 milhões e no qual a Copel tem participação de 30%, é rentável. O lucro no ano passado foi de R$ 671 mil. E a região onde ela está instalada já abriga outras duas usinas maiores, só que do lado catarinense do planalto.
Aprendida a lição, a Copel agora estuda a viabilidade colocar mais torres no estado. É pouco provável que o cenário com toques surreais de Palmas, onde os imensos cata-ventos se impõem diante da paisagem de campos limpos, se espalhe rapidamente por outras cidades do Paraná. “A energia eólica é cerca de 50% mais cara do que a média de mercado hoje”, diz Schultz. “A tendência é que com o tempo aumente o preço das fontes mais baratas.” Isso porque algumas delas, como o petróleo e os novos aproveitamentos d’água, estão ficando escassos.
Essa mesma lógica deve tornar viável outros dois projetos. A empresa investiu na pesquisa com células de hidrogênio e agora partiu para o campo da biomassa. Em 2001, a companhia acionou o primeiro gerador movido a hidrogênio da América Latina. Ele gera 200 kW e abastece a central que a empresa mantém na BR-277, na saída de Curitiba para Ponta Grossa.
Outros dois equipamentos desse tipo já entraram em operação. Um está no Lactec e outro no Hospital Erasto Gaertner. O sistema é limpo, pode ser instalado em qualquer lugar (inclusive em automóveis) e tem a vantagem de usar um combustível abundante na natureza, o que o torna uma aposta de especialistas para o futuro. (Fonte: Jornal Gazeta do Povo)
Brasil sai na frente em combustíveis alternativos

Quando se pensa como serão os meios de transporte do futuro, logo vêm à cabeça aquelas imagens de naves trafegando pelos céus dos centros urbanos, como as representadas nos desenhos animados. Mas a evolução dos transportes está longe disso, pelo menos a curto e médio prazos. O tipo de energia que vai mover principalmente os veículos terrestres é a grande inquietação. Daqui a alguns anos, os motoristas vão deixar de abastecer seus carros com gasolina. Além do álcool, uma tecnologia alternativa já consolidada, os veículos dependerão das energias renováveis para rodar pelas ruas e estradas.


Estima-se que o petróleo vai se esgotar daqui a 70 ou 80 anos. Hoje, o preço do barril do petróleo já assusta. Esses fatores, somados ao fato de ter que se reduzir a poluição ambiental, estimulam os estudos e pesquisas sobre fontes de energia alternativas, como a solar, a nuclear, a proveniente de biomassa ou vegetais (que produzam óleos).
Quando a situação do petróleo apertar, o Brasil será um dos poucos países que sairão do caos com vantagem. Por ter um vasto território que pode ser cultivado, poderá criar uma boa oferta de combustíveis renováveis, como os provenientes da madeira e da cana-de-açúcar (álcool). "A energia solar, por enquanto, tem um custo muito elevado. A energia nuclear possui grandes problemas quanto à segurança. A renovável e de biomassa têm grandes vantagens. Sairão na frente os países com grandes áreas cultivadas", explica o professor Fernando Tadeu Boçon, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Outra fonte alternativa é a energia elétrica.
Apesar de todos saberem que o petróleo um dia vai acabar, e essa data está cada vez mais próxima, dificilmente novos sistemas de energia serão implementados logo. Para o professor Ramón Sigifredo Cortés Paredes, também da UFPR, ainda falta muito investimento no desenvolvimento de novas tecnologias para os combustíveis alternativos. "Para se chegar a isso, tem que haver investimento em pesquisa e desenvolvimento. Hoje, os estudos estão focados em algo menos abrangente, muito específico. Falta aquele organismo que pegue o projeto e implemente. Não se vê claramente políticas de Estado para isto. Apenas algumas instituições, como a Petrobras, estão preocupadas com isto. A Petrobras financia pesquisas com biodiesel, já pensando no futuro, quando não terá mais petróleo para comercializar", opina.
O mundo começa a pensar em combustíveis alternativos. Alguns países, como Estados Unidos e Japão, tiveram interesse em saber como funciona e como seria implementada uma tecnologia genuinamente brasileira desenvolvida na década de 1970, que será uma alternativa eficiente quando o petróleo acabar. O álcool, um velho conhecido dos brasileiros, é um biocombustível. "Já temos a tecnologia de produção e refino, além dos motores bem desenvolvidos. Quando o petróleo ficar mais caro, vai ter que existir uma política de Estado para viabilizar uma produção maior, com mais usinas. Ainda produzimos relativamente pouco em comparação ao potencial do álcool. Quando o petróleo realmente se esgotar, o álcool será uma alternativa muito viável", relata o professor Fernando Boçon. De acordo com ele, os países desenvolvidos podem até preparar tecnologias próprias, mas vão ser atraídos a adotar um sistema pronto, cuja viabilidade já está comprovada, como é o caso do álcool.
Tráfego aéreo tende a crescer na capital paranaense
A Curitiba do futuro também terá um tráfego aéreo intenso, com um vai e vem de helicópteros. Como já acontece em grandes centros urbanos, como São Paulo, os helicópteros se tornaram alternativa para fugir dos megacongestionamentos e atravessar grandes distâncias em minutos com segurança. Reflexos dessa tendência são a construção de helipontos (prédios comerciais de grande porte já estão sendo construídos com esta estrutura, além dos particulares) e a procura por cursos para se tornar piloto de helicóptero.
Jeferson Gama da Silva, administrador do Aeroclube do Paraná, conta que existe uma enorme procura pelos cursos para helicópteros oferecidos pela entidade. A tendência é aumentar cada vez mais, pois a demanda também se tornou grande. "Geralmente as pessoas já conseguem emprego logo depois de concluir o curso. É uma área menos concorrida do que a de pilotos de avião", afirma.
O interessado em ser piloto de helicóptero precisa passar por aulas teóricas durante quatro meses. Depois, vêm 35 horas de prática, para se tornar um piloto privado. Se o objetivo é se tornar piloto comercial, é necessário enfrentar mais 115 horas de vôo e uma outra prova teórica. Menos pilotos de helicóptero são formados, em relação aos de aviões, por causa dos valores gastos na preparação. Para alugar um helicóptero e fazer as aulas práticas se desembolsa entre R$ 550 e R$ 600 por uma hora.
Ferrovias ainda são subutilizadas
Um antigo meio de transporte, que anda esquecido no Brasil, pode se tornar o sistema do futuro para transportar passageiros e cargas. As ferrovias perderam importância no País, mas continuam sendo uma opção rápida, que poupa energia e polui menos. "Seria necessária aplicação em infra-estrutura, em ferrovias e maquinário. É um ótimo meio de transporte para cargas e passageiros, sendo subutilizado hoje em dia", aponta o professor Fernando Boçon, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPR.
De acordo com ele, se gasta muito dinheiro na construção e recuperação de rodovias, que são rapidamente consumidas. "As ferrovias são mais baratas no transporte de longas distâncias, como no escoamento da produção de grãos e minérios. Deveriam ser mais utilizadas nestes casos. As rodovias serviriam apenas para as pequenas distâncias", afirma.
As ferrovias seriam um boa opção dentro dos centros urbanos também, na visão do professor. "Os veículos ferroviários movidos a eletricidade são feitos para transportar um maior volume de pessoas, com menor custo, menores índices de poluição e maior velocidade. Será uma solução inevitável, seja subterrâneo (como o metrô), na superfície ou suspenso. Aí existem questões urbanísticas para encontrar a melhor alternativa", conta Boçon.
Metrô não é uma realidade muito distante em Curitiba
O sistema de transporte de Curitiba, com a sua inserção no planejamento urbano da cidade, é um dos mais elogiados do País. É o terceiro em volume de passageiros transportados em todo o Brasil, perdendo apenas para os metrôs de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mas o sistema sobre rodas está chegando perto de seu limite de saturação, além de existir o fator poluição ambiental. "Curitiba se notabilizou pelo planejamento urbano, reservando espaços para a cidade crescer. Agora, precisa ser inovadora nos espaços futuros e também no transporte coletivo. É preciso imaginar como será o transporte em 2040. E é aí que surge o metrô. Sete das nove regiões metropolitanas mais importantes do País têm metrô", afirma Luiz Henrique Cavalcanti Fragomeni, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). A longo prazo, não vai ser possível pensar em Curitiba sem um tipo de metrô, seja ele subterrâneo, sobre trilhos ou elevado.
Ele explica que Curitiba quer ser inovadora nesse sentido também. A intenção é trazer um novo meio de transporte coletivo com a cara da cidade e da Região Metropolitana. Já foram pensadas algumas alternativas, mas que não sobressairiam quanto ao tipo de transporte existente hoje na cidade.
Segundo Fragomeni, o prefeito Beto Richa já pediu um estudo aprofundado sobre o assunto. Um dos pontos mais importantes é definir o momento certo de migração para o metrô. O presidente do Ippuc defende uma transição em bases seguras. "Só nos restou aprofundar a discussão sobre o metrô. Mas há vários tipos. Quem sabe um veículo especialmente desenhado para a cidade? É preciso ainda definir o conceito, a tecnologia e espaço. A construção de um metrô subterrâneo, por exemplo, envolve muitas desapropriações e uma escavação profunda. Mas Curitiba tem uma grande vantagem, pois possui as canaletas dos ônibus Expresso", dispara Fragomeni.
O presidente do Ippuc deixa claro que o sistema de ônibus não desapareceria com o metrô, que traria conforto e segurança ao usuário, além do ganho ambiental (os veículos são movidos por eletricidade). "A longo prazo, é o caminho para Curitiba, mas com um projeto adequado. O estudo mais aprofundado já começou. Este ano será o de encaminhamento dos trabalhos, para em 2007 colocar uma perspectiva de mudança do modal de transporte da cidade", anuncia Fragomeni. (Fonte: Jornal Paraná-online)
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